Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
Deuteronômio 6:4-9
Amarás o Senhor teu Deus!
O livro de Deuteronômio é o último livro do Pentateuco. Trata-se de um belo livro. Não é de admirar que seja o livro mais citado por Jesus que qualquer outro livro o Antigo Testamento. Basicamente, ele é o registro dos três últimos discursos de Moisés para a nação de Israel enquanto eles estão do outro lado do Jordão preparando-se para entrar na terra Prometida.
O título “Deuteronômio” vem de uma palavra do capítulo 17.18 da versão grega do livro. O nome vem da junção dos dois termos: DEUTER(O) = Segundo e NOMOS = Lei, ou seja, trata-se da releitura da lei ou reapresentação da Lei. Moisés, usado por Deus, relembra o povo que Deus havia feio uma aliança com a primeira geração e não estava prestes a fazer uma “nova aliança” com a geração seguinte. O concerto seria o mesmo. Moisés conclama o povo a se apropriarem integralmente do primeiro concerto. Deus já tinha feito tudo o que era necessário para o povo. Bastava apenas a obediência. Deus sabia que se o povo não fosse lembrado do conserto, ao entrar na terra prometida, certamente se contaminariam com os falsos deuses que habitavam a terra. Deus revelou seu profundo amor e cuidado para com o povo trazendo à memória as recompensas da obediência e a consequência da desobediência.
Deus, em sua infinita misericórdia, traz um alerta ao povo com um chamado à lembrança. O verbo Shãma aparece cerca de 1.160 vezes na Bíblia, mas o mais conhecido está em Dt 6. Ele pode se traduzido como: OUVIR. Pode também ser usado como OBTER CONHECIMENTO. Mas aqui no texto lido Ele faz um CHAMADO À LEMBRANÇA, um verdadeiro alerta ao compromisso de amar o único Senhor. Uma convocação ao monoteísmo, bem diferente do que eles encontrariam do outro lado do Jordão.
A ordem era AMAR o Senhor de todo CORAÇÃO, e de toda a ALMA e de todo o seu PODER. Este chamado revela que o amor não é um simples SENTIMENTO, mas sim uma ESCOLHA. Você escolhe o que deve ser amado. A sociedade costuma ter algumas afirmações sobre o amor: “O amor é um sentimento que não se explica”; “O amor justifica tudo” e por fim “não se pode dizer para coração a quem devemos amar”. São mentiras colocadas para desvirtuar o verdadeiro sentido do amor. No texto bíblico vemos que Deus revela que o amor deve ser RACIONAL, ou seja, podemos escolher o que deve ser amado. Ele ainda diz que deve ser de TODO CORAÇÃO, como que ocupando toda sua vida, sem reservas. Outra coisa é que o amor deva ser de TODA ALMA. Um amor não mecânico, mas com muito sentimento, do fundo de sua alma, não por obrigação. E por fim de TODO O SEU PODER. Deve ser bastante intenso. Isso é possível? Por que Deus cobraria um amor tão profundo e tão marcante? Porque Ele é o nosso modelo de amor e Deus nos ama exatamente desse jeito. De todo CORAÇÃO, e de toda a ALMA e de todo o Seu PODER.
Um amor incondicional
É assim que Deus nos ama. Sem reservas. Um amor profundo a ponto de entregar seu filho para morrer numa cruz no meu lugar e no seu lugar. Esse é o maior exemplo de amor. Por isso Ele pode exigir de nós o mesmo comportamento e a mesma escolha.
Essa passagem encerra o tema central de Deuteronômio. Estabelece um padrão que nós devemos ter na Palavra para nossa vida diária.
Onde eu quero chegar com esse assunto?
Deus nos deu o método infalível para levar nossos filhos ou nossas crianças para os caminhos do Senhor. O senhor nos enfatizou a importância de os pais ensinarem a Palavra aos filhos. A igreja e a Escola Dominical também não podem negligenciar essa responsabilidade, mas cabe aos pais ensinar seus filhos a amarem o Senhor.
Eu costumo repetir uma frase que eu ouvi certa vez: “DEUS NÃO TEM NETO”. Quando criança, o filho segue o DEUS DE SEUS PAIS, mas ele precisa chegar ao nível de ter a sua própria experiência com Deus. A salvação é individual e, mesmo ainda criança, ela precisa ter um encontro pessoal com Jesus. Se ela postergar esse momento e não fizer sua decisão pessoal ainda na infância, as chances de se afastar da igreja na adolescência são muitas.
O método foi dado por Deus. A estratégia está montada. Se você deseja que seus filhos sigam a Deus, basta seguir a orientação divina. O ideal é fazer que o Senhor esteja presente em suas experiências diárias. O ensino sobre Deus e suas maravilhas deve ser passado de forma zelosa. A ponto de elas conseguirem enxergar Deus em todas as áreas de sua vida, e não somente naquelas relacionadas à igreja.
Certa vez minha família estava reunida na casa de um casal amigos de nossa igreja. Ligamos e pedimos uma pizza e ao nos reunirmos para comer, decidi fazer uma oração para agradecer pelo lanche. Fiquei assustado quando a filha do casal questionou: “Vai orar pela Pizza?” Percebi que possivelmente naquela casa não se tinha o costume de orar nas mais diversas situações até para uma coisa simples como “agradecer pelo lanche”. Muitas famílias e suas crianças estão acostumadas a orar somente naquelas ocasiões especiais com orações bem básicas e quase decoradas para agradecer pelo almoço, pelo jantar, ao levantar e ao dormir. Não sabem o que é ter uma vida de oração. Momentos de diálogo com Deus. Estão orando apenas para cumprir sua obrigação religiosa.
Minha mente começa a questionar:
O título “Deuteronômio” vem de uma palavra do capítulo 17.18 da versão grega do livro. O nome vem da junção dos dois termos: DEUTER(O) = Segundo e NOMOS = Lei, ou seja, trata-se da releitura da lei ou reapresentação da Lei. Moisés, usado por Deus, relembra o povo que Deus havia feio uma aliança com a primeira geração e não estava prestes a fazer uma “nova aliança” com a geração seguinte. O concerto seria o mesmo. Moisés conclama o povo a se apropriarem integralmente do primeiro concerto. Deus já tinha feito tudo o que era necessário para o povo. Bastava apenas a obediência. Deus sabia que se o povo não fosse lembrado do conserto, ao entrar na terra prometida, certamente se contaminariam com os falsos deuses que habitavam a terra. Deus revelou seu profundo amor e cuidado para com o povo trazendo à memória as recompensas da obediência e a consequência da desobediência.
Deus, em sua infinita misericórdia, traz um alerta ao povo com um chamado à lembrança. O verbo Shãma aparece cerca de 1.160 vezes na Bíblia, mas o mais conhecido está em Dt 6. Ele pode se traduzido como: OUVIR. Pode também ser usado como OBTER CONHECIMENTO. Mas aqui no texto lido Ele faz um CHAMADO À LEMBRANÇA, um verdadeiro alerta ao compromisso de amar o único Senhor. Uma convocação ao monoteísmo, bem diferente do que eles encontrariam do outro lado do Jordão.
A ordem era AMAR o Senhor de todo CORAÇÃO, e de toda a ALMA e de todo o seu PODER. Este chamado revela que o amor não é um simples SENTIMENTO, mas sim uma ESCOLHA. Você escolhe o que deve ser amado. A sociedade costuma ter algumas afirmações sobre o amor: “O amor é um sentimento que não se explica”; “O amor justifica tudo” e por fim “não se pode dizer para coração a quem devemos amar”. São mentiras colocadas para desvirtuar o verdadeiro sentido do amor. No texto bíblico vemos que Deus revela que o amor deve ser RACIONAL, ou seja, podemos escolher o que deve ser amado. Ele ainda diz que deve ser de TODO CORAÇÃO, como que ocupando toda sua vida, sem reservas. Outra coisa é que o amor deva ser de TODA ALMA. Um amor não mecânico, mas com muito sentimento, do fundo de sua alma, não por obrigação. E por fim de TODO O SEU PODER. Deve ser bastante intenso. Isso é possível? Por que Deus cobraria um amor tão profundo e tão marcante? Porque Ele é o nosso modelo de amor e Deus nos ama exatamente desse jeito. De todo CORAÇÃO, e de toda a ALMA e de todo o Seu PODER.
Um amor incondicional
É assim que Deus nos ama. Sem reservas. Um amor profundo a ponto de entregar seu filho para morrer numa cruz no meu lugar e no seu lugar. Esse é o maior exemplo de amor. Por isso Ele pode exigir de nós o mesmo comportamento e a mesma escolha.
Essa passagem encerra o tema central de Deuteronômio. Estabelece um padrão que nós devemos ter na Palavra para nossa vida diária.
Onde eu quero chegar com esse assunto?
Deus nos deu o método infalível para levar nossos filhos ou nossas crianças para os caminhos do Senhor. O senhor nos enfatizou a importância de os pais ensinarem a Palavra aos filhos. A igreja e a Escola Dominical também não podem negligenciar essa responsabilidade, mas cabe aos pais ensinar seus filhos a amarem o Senhor.
Eu costumo repetir uma frase que eu ouvi certa vez: “DEUS NÃO TEM NETO”. Quando criança, o filho segue o DEUS DE SEUS PAIS, mas ele precisa chegar ao nível de ter a sua própria experiência com Deus. A salvação é individual e, mesmo ainda criança, ela precisa ter um encontro pessoal com Jesus. Se ela postergar esse momento e não fizer sua decisão pessoal ainda na infância, as chances de se afastar da igreja na adolescência são muitas.
O método foi dado por Deus. A estratégia está montada. Se você deseja que seus filhos sigam a Deus, basta seguir a orientação divina. O ideal é fazer que o Senhor esteja presente em suas experiências diárias. O ensino sobre Deus e suas maravilhas deve ser passado de forma zelosa. A ponto de elas conseguirem enxergar Deus em todas as áreas de sua vida, e não somente naquelas relacionadas à igreja.
Certa vez minha família estava reunida na casa de um casal amigos de nossa igreja. Ligamos e pedimos uma pizza e ao nos reunirmos para comer, decidi fazer uma oração para agradecer pelo lanche. Fiquei assustado quando a filha do casal questionou: “Vai orar pela Pizza?” Percebi que possivelmente naquela casa não se tinha o costume de orar nas mais diversas situações até para uma coisa simples como “agradecer pelo lanche”. Muitas famílias e suas crianças estão acostumadas a orar somente naquelas ocasiões especiais com orações bem básicas e quase decoradas para agradecer pelo almoço, pelo jantar, ao levantar e ao dormir. Não sabem o que é ter uma vida de oração. Momentos de diálogo com Deus. Estão orando apenas para cumprir sua obrigação religiosa.
Minha mente começa a questionar:
- Qual ensinamento os pais de hoje estão passando para os seus filhos?
- Quanto tempo estamos investindo em nossas crianças?
- Com que empolgação os ensinamentos sobre Deus estão sendo transmitindo pelos pais?
Jesus precisa ser herói de suas crianças. Ele precisa ser a pessoa mais importante da vida das crianças. Nossas crianças precisam perceber nossa total submissão a Cristo. Ela precisa entender o amor de Deus como algo especial em sua família e na sua própria vida. Só assim ele também terá Jesus Cristo como seu melhor amigo.
E como podemos ser exemplo para as nossas crianças? Em João 14.21 temos uma excelente dica: “Aquele que tem os meus mandamentos e os GUARDA esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. Quem ama a Deus guarda a sua PALAVRA. Essa é a condição sinequanon (“sem o qual não pode ser”) para provar o seu amor a Deus.
No livro de Salmos 119.9 temos o exemplo de como podemos purificar o nosso coração: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.” Através da PALAVRA.
Como ser exemplos para os nossos filhos? A resposta está em I Timóteo 4.12,13 "Ninguém despreze a tua mocidade; mas SÊ O EXEMPLO dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá." Ser exemplo na PALAVRA.
Nossos filhos precisam ser nossos IMITADORES, só que para isso precisamos ser EXEMPLOS.
Bibliografia:
Dever, Mark - A Mensagem do Antigo Testamento, Editora CPAD
Zuck, Roy B. - Teologia do Antigo Testamento, Editora CPAD
Vine, W.E. - Dicionário VINE, Editora CPAD
Hamilton, Victor P. - Manual do Pentateuco, Editora CPAD
Harrison, R.K.: Tempos do Antigo Testamento, Editora CPAD